Para o Brasil seguir mudando.
domingo, 24 de outubro de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Mais um passo rumo a organização comunitária...
Educadores Populares da RECID Florianópolis se reuniram no dia 28 de julho com o objetivo de estabelecer coletivamente uma estratégia de atuação na região.
Nosso encontro iniciou com uma brincadeira em grupo, na qual todos os envolvidos na rede ao se darem conta de que ela estava emaranhada buscavam se desenrolar sem que nenhum nó se desfizesse. Esse momento nos provocou muitas reflexões acerca das nossas práticas no dia a dia da luta comunitária, principalmente a necessidade de reconhecermos que somos diferentes e que cada um tem um ritmo diferente que precisa ser respeitado pelo outro,que agindo coletivamente temos maiores chances de chegarmos ao bem comum, que é necessário cooperamos com o outro para atingirmos nossos objetivos.
Assim, tendo presente a idéia de que nossas decisões visam o coletivo e que é a partir do entendimento que esse coletivo tem de si mesmo e do mundo que conversamos sobre o objetivo do trabalho da Rede de Educação Cidadã em Florianópolis.
Todos participaram com grande entusiasmo e as falas trouxeram muita informação sobre a experiência que cada um acumulou na sua caminhada de luta com o povo, suas idéias, seus princípios.
Algumas falas relataram o tipo de relação que as lideranças têm com a sua comunidade e da comunidade com a sua associação: “os associados elegem uma diretoria e delegam ao presidente toda a responsabilidade para resolver os problemas da comunidade”; “é como se elas não fossem a associação”; “na hora de brigar pelos seus direitos elas não participam deixam isso a cargo do presidente ou da diretoria”; “é preciso envolver as pessoas na associação para unir a comunidade”, “as lideranças necessitam de formação para atuarem respeitando as necessidades da comunidade e não pautando-a; é preciso usar o que eles trazem”.
Destacou-se a importância de se fazer junto com a comunidade,afirmando que nosso trabalho só tem sentido se dialogar com a verdade do outro.
Esse momento foi de grande importância para identificarmos o nosso
objetivo que ficou assim sistematizado:
“Promover um processo de formação tendo como ponto de partida a apropriação da realidade local, na forma de identificação das demandas e potencialidades, tendo como princípio o diálogo na construção uma síntese coletiva visando à superação das dificuldades identificadas e o fortalecimento comunitário no qual os envolvidos se reconheçam enquanto sujeitos críticos de transformação”.
Tendo presente que o trabalho comunitário só tem sentido se este levar em conta as necessidades sentidas dos sujeitos envolvidos no processo de transformação é que iniciamos outra rodada de conversa a fim de combinarmos uma forma de atuação.
Assinalamos anteriormente que o processo de transformação é obra de sujeitos então seria contraditório que pessoas que não tem relação com a vida na comunidade agissem por elas(em vez delas). Entretanto estaremos juntos com as lideranças e a comunidade a fim de apoiá-los nas atividades de formação e na preparação para as lutas.
Reconhecemos que somos ainda em número reduzido e que seria impraticável que estivéssemos presentes em todas as comunidades. Lançamo-nos o desafio de ampliar o grupo. Mas como ampliar?Chamaremos pessoas de outras comunidades?Pode ser que sim, mas é necessário chamar pessoas das nossas comunidades para estarem junto no processo. Afinal precisamos dividir as responsabilidades para não ficarmos sobrecarregados.
Como iremos mobilizar mais pessoas da própria comunidade para fazer parte do grupo?
As respostas foram bastante diversas como: “poderemosconvidar pessoas mais importantes da comunidade”, “realizar atividade na comunidade que as empolgue”, “ainda não posso convidar porque não sei bem para que convidar”, “agente chama, mas eles não vêm”, “eu posso trazer várias pessoas da comunidade, mas agora não”.
Avaliamos que temos que conversar mais sobre como atuar e agendamos uma nova reunião para assim continuar o debate.
Núcleo RECID Florianópolis
Visitem o nosso blog:http://www.recidfloripa.blogspot.com/
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Rede de Educação Cidadã
No dia 05 de julho de 2010, atores sociais do movimento comunitário, do movimentos de mulheres, de organização não governamental, de cooperativa de economia solidária, conselhos de direito se reuniram na Escola Sindical Sul em Florianópolis com o objetivo de se reapresentar e conhecer a Rede de Educação Cidadã. A tarde foi muito enriquecedora pois trocamos muitas experiências e nos animamos com uma nova possibilidade de articulação em rede.
Logo no início fomos provocados a refletir sobre as situações de opressão que vivenciamos na sociedade com a historia do Menino e a Flor, que fora desde criança, doutrinado pela educação bancária a realizar somente o que lhe era dito para fazer, reprimindo seu talento criativo. Nesse momento fomos incentivados a escrever em cartões coloridos uma palavra ou frase que significasse o tipo de opressão que sofremos ou que constatamos na nossa sociedade. As palavras/frases comprar, obedecer as regras, ficar quieto, assistir a televisão, omitir direitos, não reclamar foram escritas nos cartões e aderidas ao menino, logo em seguida fomos desafiados a propor um modo de libertação ao que alguém responde sugerindo que a libertação deve começar pelo próprio menino conscientizando-se da situação de opressão. Logo mais outro diz que devemos buscar a organização dos excluídos. E assim vivemos emocionados esse momento em que todos contribuíram coletivamente para o desvelamento da realidade.
A cada momento éramos chamados a refletir sobre nossa condição na sociedade como no momento da apresentação dos participantes em que juntamente com os nomes conhecíamos parte da história de militância e de vida de cada um, cada uma.
E seguimos conhecendo as experiências que a RECID vivenciava no nosso estado.
Primeiramente a Elisiane e o Waldemar, educadores populares de São Miguel do Oeste, fizeram uma linda apresentação do trabalho que eles e mais a Carolina que atua em Chapecó estão desenvolvendo com um grupo de adolescentes e a comunidade em geral promovendo o acesso à cultura, encontro da comunidade, fortalecimento das discussões comunitárias,reconhecimento dos envolvidos enquanto sujeitos de transformação e organização popular.Logo após foi o momento de conhecer o trabalho realizado em São Miguel do Oeste onde a atuação é em cinco comunidades carentes do município e lá os grupos estão colocando em prática a metodologia de educação popular crítico-freireana sendo que o processo é vivenciado em três momentos sendo o primeiro a Análise da realidade local (o que tem de bom, o que precisa melhorar na comunidade), o segundo é a Rodada de escuta – escolha de representantes da cada comunidade para acompanhar a oficina nas demais comunidades e culmina no Oficinão - com representantes de cada um dos grupos e parceiros.
A tarde estava animadora e queríamos saber mais, a fome estava batendo mas o café atrasou e aproveitamos para conhecer a experiência de São Joaquim que o Tomás nos trouxe. As maçãs no seu slide nos fez salivar, mas nos concentramos e nossa! ... como foi interessante conhecer uma realidade tão diferente da nossa, mas também com coisas em comum! O Tomás trabalha com agroecologia familiar, com grupos de cooperativa de artesanato, com alunos de escola pública. Que interessante aquele projeto de beneficiamento de uva que tem que ser coletivo!Não pode ser de particular, que informação importante!Foi enriquecedor e isso nos suscitou muita curiosidade fomentou muitas idéias.
Lamentamos não poder conhecer a experiência de Blumenau pois o educador de lá não chegou a tempo de apresentá-lo pois teve problemas no trajeto.
Enfim o café ficou pronto e fomos todos saborear as delícias e bater um papinho com os colegas .
Retomamos as atividades com a apresentação da educadora popular da Comissão Nacional Gisele que nos falou da metodologia de educação popular freireana. Foi muito interessante mas o tempo não foi suficiente para saber muito sobre essa educação libertadora. Será necessário mais alguns encontros para que nós possamos nos apropriar desse conteúdo.
A dinâmica de trabalho foi muito divertida com destaque para os momentos de animação em que cantamos músicas que ajudaram a contar a nossa história de lutas entoadas pelo violão.
Vivemos em uma sociedade fundada no individualismo e isso faz com que as pessoas tenham muita resistência em participar de grupos que visam o bem coletivo e por ficarem isoladas estão mais sujeitas a serem manipuladas pelos outros principalmente através dos meios de comunicação que estão a serviço do grande capital.
Identificamos os acontecimentos que denunciam a opressão, quem são os sujeitos envolvidos e o local onde acontecem.
Enfim, estamos conscientes de que é preciso trabalhar para que nos libertemos dessa situação opressora, mas ainda necessitamos de mais momentos como este para estabelecermos termos mais claros para o trabalho. Agendamos uma data para nos reunirmos e conversarmos mais sobre o assunto.
Ao final concluímos que nossa luta ganhou força com a RECID. As palavras esperança, atitude, libertação, amor, compromisso foram ditas enquanto em circulo e de mãos dadas ouvíamos uma linda música, muito velha de guerra mas que ainda nos emociona e aderimos a ela cantando em coro.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O Che da UFSC

: O Che da UFSC
A primeira vez que o vi, passava na frente do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Ele estava no topo das escadas, e seu olhar me fazia entender quem mandava ali. Acho que pelo meu ângulo de visão - eu embaixo, ele em cima - o apelido surgiu fácil: o chamamos de Reitor.
Logo depois fiquei sabendo que o nome que me veio à cabeça não havia sido dado à-toa, apesar de ele ser conhecido por diversas outras alcunhas. Era um líder nato: onde houvesse movimento, reivindicações ou festas, ali estaria, à frente das massas, mostrando o caminho. Com todo o carisma e a vocação política, foi lançado como candidato para ocupar o cargo máximo na reitoria. Blogs, panfletos, cartazes e camisetas lhe igualaram ao Che. Numa das manifestações, onde estudantes adentraram ao gabinete do reitor, em 2007, ele não se fez de rogado: sentou-se na cadeira magnífica.
O sofá e o tapete do gabinete, naquele dia, também serviram para aconchegar seu pequeno corpo rebelde. E em outra época, já acostumado a chamar a atenção, desfilou sobre a mesa do Auditório da Reitoria, contravenção devidamente registrada por uma emissora de TV. Com ou sem a burocracia eleitoral, já se sentia eleito, pois o que importava mesmo ele possuía: a espontânea aprovação popular.
Simples, como todos os seus semelhantes, almoçava no Restaurante Universitário, contentando-se com as sobras que lhe traziam os alunos. O campus era o seu quintal, onde passou 12 dos seus 12 anos, desde quando seu destino, imposto pelos homens, determinou que ali fosse abandonado à própria sorte. Mantinha, talvez por ter sido relegado, aquele olhar falso de indiferente superioridade. Falso, porque mostrava que ainda acreditava no ser humano quando alegremente se unia à bagunça cotidiana dos estudantes. Acho que seguia a filosofia de seu xará: “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”.
No frio mês de julho ele se foi, mais ou menos como o Che original, sem se despedir de ninguém. Foi enterrado em seu quintal querido, porque acredita-se que, apesar de algumas faltas e outra meia dúzia de necessidades, era o lugar que mais amava no mundo. Não era só um simples cachorro, ainda que cachorros simples e todos os outros animais também devessem merecer o direito à dignidade.
Che Catatau agora irá acompanhar as próximas manifestações lá de cima. Quem tiver ouvidos livres do especismo poderá escutar seus latidos a guiar os estudantes.
Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom
Foto: Léo Nogueira
domingo, 28 de junho de 2009
Congresso da Association Internationale pour la Recherche Interculturelle
Diálogos interculturais: descolonizar o saber e o poder
O XII Congresso da ARIC, a se realizar em Florianópolis, Brasil, no período de 29 de junho a 03 de julho de 2009, focalizará a promoção dos Diálogos Interculturais: descolonizar o saber e o poder, que constituem a ação humana. Nesta direção, poderá tomar como interlocutores todos os agentes sociais, pesquisadores, profissionais, governantes, interessados em construir “um outro mundo possível”, ou numa perspectiva plural, “outros mundos possíveis”, nos quais os saberes e as ações superem as relações arcaicas de poder entre países, entre culturas e entre atores sociais, para estabelecer o diálogo e a solidariedade.
De modo particular, a ARIC, neste congresso, buscará realizar um debate que problematize as estruturas de saber, de poder e de ação colonizadoras que se configuram nas relações interculturais, que atravessam as sociedades no atual contexto de globalização. Estas estruturas, ainda submetidas ao fluxo, às contradições e à história dos poderes tradicionais são responsáveis pela configuração das identidades culturais de classe, de etnia, de gênero, de geração, de diferenças físicas e intelectuais. Elas devem ser analisadas, questionadas, colocadas em debate e em diálogo entre pesquisadores e agentes de diferentes países, diferentes continentes e diferentes comunidades.
A parceria com instituições de grande relevância, tais como universidades e associações científicas, no contexto brasileiro, latino-americano e internacional, garante ao XII Congresso da ARIC o diálogo científico interdisciplinar internacional de alto nível e potencializa de modo significativo seu impacto sociocultural.
http://www.aric2009.ufsc.br/
O XII Congresso da ARIC, a se realizar em Florianópolis, Brasil, no período de 29 de junho a 03 de julho de 2009, focalizará a promoção dos Diálogos Interculturais: descolonizar o saber e o poder, que constituem a ação humana. Nesta direção, poderá tomar como interlocutores todos os agentes sociais, pesquisadores, profissionais, governantes, interessados em construir “um outro mundo possível”, ou numa perspectiva plural, “outros mundos possíveis”, nos quais os saberes e as ações superem as relações arcaicas de poder entre países, entre culturas e entre atores sociais, para estabelecer o diálogo e a solidariedade.
De modo particular, a ARIC, neste congresso, buscará realizar um debate que problematize as estruturas de saber, de poder e de ação colonizadoras que se configuram nas relações interculturais, que atravessam as sociedades no atual contexto de globalização. Estas estruturas, ainda submetidas ao fluxo, às contradições e à história dos poderes tradicionais são responsáveis pela configuração das identidades culturais de classe, de etnia, de gênero, de geração, de diferenças físicas e intelectuais. Elas devem ser analisadas, questionadas, colocadas em debate e em diálogo entre pesquisadores e agentes de diferentes países, diferentes continentes e diferentes comunidades.
A parceria com instituições de grande relevância, tais como universidades e associações científicas, no contexto brasileiro, latino-americano e internacional, garante ao XII Congresso da ARIC o diálogo científico interdisciplinar internacional de alto nível e potencializa de modo significativo seu impacto sociocultural.
http://www.aric2009.ufsc.br/
sexta-feira, 29 de maio de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Pescadores de Cultura
Sou, entre muitas outras formas de ser, uma festeira do carnaval, amante de samba e esforçada tocadora de tamborim da Bateria nota dez do “Bloco Carnavalesco Baiacu de Alguém” – antes que alguns dos alguéns que de vez em quando dá uma olhada nessa página se espante, é bom deixar claro que Baiacu é um peixe – sim, um peixe desqualificado pelo mercado, pois possui um veneno que deve ser cuidadosamente retirado para poder ser consumido – há de se ter muito cuidado ao lidar com o veneno do Baiacu. No entanto há na ilha de Santa Catarina um ser com este nome e que traz consigo uma série de lendas acerca de suas aparições, já que este ser fantástico assume outras formas e mistura-se ao povo em dias de festas. Quem quiser saber mais desse sedutor personagem visite o sitio: WWW.baiacudealguem.com.br
Nesse carnaval de 2009, como é de tradição, vamos falar de Cultura Popular. Vai ser um passeio realçando manifestações artísticas do povo do lugar, lendas, crenças e chamando todos a se inserirem nessa luta pelo fortalecimento da identidade do povo daqui, Santo Ântônio , Sambaqui. Pescadores de Cultura,é o nosso enredo e também nosso propósito. Leia abaixo a belíssima letra do samba .
PESCADORES DE CULTURA - Autoria: Denise de Castro
VAI BUSCAR O TIPITI QUE HOJE TEM FARINHADA
FESTA DA CRUZ LÁ NO SAMBAQUI
EM SANTO ANTÔNIO COMEÇOU A BATUCADA
É O BAIACU QUE VEM POR AÍ BIS
PESCADORES!
PESCADORES DE CULTURA JÁ É HORA DE LANÇAR
NOSSA REDE PELO MAR DA CULTURA POPULAR
PÃO-POR-DEUS TERNO DE REIS O DIVINO E A CHAMARRITA
TE ALEVANTA BOI DOURADO
VEM DANÇAR O PAU-DE-FITA BIS
NÃO PODEMOS ESQUECER AS NOSSAS TRADIÇÕES
O PRESENTE SEM PASSADO É UM MUNDO DE ILUSÕES
VAMOS TODOS APRENDER COM OS SERES FANTÁSTICOS E REAIS
A LIÇÃO DO MESTRE FRANKLIN JOAQUIM CASCAES
NO BALANÇO DA BRUXA QUERO BALANÇAR
VIGIAR PELOS ARES COM O BOITATÁ
RECOLHER ESTRELAS PRA UMA REDE TECER
E A BELA ILHA PROTEGER BIS
Nesse carnaval de 2009, como é de tradição, vamos falar de Cultura Popular. Vai ser um passeio realçando manifestações artísticas do povo do lugar, lendas, crenças e chamando todos a se inserirem nessa luta pelo fortalecimento da identidade do povo daqui, Santo Ântônio , Sambaqui. Pescadores de Cultura,é o nosso enredo e também nosso propósito. Leia abaixo a belíssima letra do samba .
PESCADORES DE CULTURA - Autoria: Denise de Castro
VAI BUSCAR O TIPITI QUE HOJE TEM FARINHADA
FESTA DA CRUZ LÁ NO SAMBAQUI
EM SANTO ANTÔNIO COMEÇOU A BATUCADA
É O BAIACU QUE VEM POR AÍ BIS
PESCADORES!
PESCADORES DE CULTURA JÁ É HORA DE LANÇAR
NOSSA REDE PELO MAR DA CULTURA POPULAR
PÃO-POR-DEUS TERNO DE REIS O DIVINO E A CHAMARRITA
TE ALEVANTA BOI DOURADO
VEM DANÇAR O PAU-DE-FITA BIS
NÃO PODEMOS ESQUECER AS NOSSAS TRADIÇÕES
O PRESENTE SEM PASSADO É UM MUNDO DE ILUSÕES
VAMOS TODOS APRENDER COM OS SERES FANTÁSTICOS E REAIS
A LIÇÃO DO MESTRE FRANKLIN JOAQUIM CASCAES
NO BALANÇO DA BRUXA QUERO BALANÇAR
VIGIAR PELOS ARES COM O BOITATÁ
RECOLHER ESTRELAS PRA UMA REDE TECER
E A BELA ILHA PROTEGER BIS
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