sábado, 20 de agosto de 2016

Quantos dos atuais vereadores de
Florianópolis ouvem o povo antes de votar os projetos pra Cidade?
Quantos te perguntaram o que ele devia fazer?
Infelizmente, nenhum.
Conhece alguém com esse perfil?
Sim. Para ir com o povo para dentro da Câmara e dizer como melhorar a saúde, qual obra deve ser feita no bairro, onde precisa de mais vaga na creche etc. Sim eu conheço o Marcos Pinar Marcão que é o Presidente da UFECO e Vice Presidente do Conselho Municipal de Saúde. Quando o Prefeito disse que ia diminuir o recurso da Saúde ele se reuniu com o pessoal e foi lá na prefeitura dizer que não aceitava. E o  Prefeito teve que voltar atrás. O Marcos Pinar  Marcão quer ser vereador.
Que bom. Fale-me mais sobre ele.
Empenhado e atuante, uma das propostas do Marcos Pinar Marcão 13980 é aumentar o recurso da Saúde para 25% e fazer projetos de educação e cultura que incentivem o povo a se animar e participar para defender seus direitos. Defende o direito das pessoas de escolher o que é melhor. Só assim acredita que se constrói uma cidade justa e democrática.
Valeu. Vou guardar o nome e o número dele
para votar no dia 2 de outubro


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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Seminário Brasil, questões e desafios atuais


Seminário Brasil, questões e desafios atuais aprofunda o modelo de desenvolvimento em curso no país


Escrito por  Willian Bonfim
Seminário Brasil, questões e desafios atuais aprofunda o modelo de desenvolvimento em curso no país
Dias 20 e 21, o Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia-GO, se tornou espaço de debate do modelo de desenvolvimento em curso no Brasil, do qual participaram cerca de 100 lideranças representando 40 movimentos sociais brasileiros, no Seminário: Brasil, questões e desafios atuais. Esta atividade é fruto do planejamento 2011 da Recid e foi organizado coletivamente em parceria com as organizações socais.
“Entender para lutar, lutar para entender”, com esta frase Graciela Rodrigues, da Rede Brasileira pela integração dos povos (Rebrip), chamou a atenção para a importância de fazer a ligação entre teoria e prática de forma permanente, na primeira Grande Roda de Diálogo que discutiu o modelo de desenvolvimento em curso no Brasil.
Em função da sua experiência, no acompanhamento às relações internacionais do Brasil, ela chamou a atenção sobre a necessidade de compreender que condicionantes, no âmbito global, vão determinar e interferir na política brasileira. Segundo ela, num mundo globalizado, os países estão cada vez mais condicionados pelo sistema econômico.
Visão com a qual concordou João Pedro Stédile, da coordenação do Movimento Sem Terra. Para ele, no Brasil a economia é completamente dependente e subordinada ao capital financeiro internacional, que tem o poder de decidir os rumos da política e da economia. Em sua análise, o governo, neste cenário, tem pouca autonomia para tomar decisões.
Para Stédile, o governo Dilma, como herdeiro do governo Lula, tem a mesma natureza de composição de classes. “No governo Dilma tem desde os capitalistas financeiros até os trabalhadores mais empobrecidos”, disse, ressaltando que isso gera uma conformação onde há múltiplos interesses e conflitos em disputa.
João Pedro ressaltou aspectos importantes do neodesenvolvimentismo em curso no Brasil (priorizar o Estado ao mercado; direcionar dinheiro público para investimentos públicos; fazer distribuição de renda via programas de transferência como o Bolsa Família). Contudo, ele disse que este modelo é insuficiente para resolver os problemas mais estruturantes do povo brasileiro.
O Governo Dilma, em sua avaliação, tem pela frente quatro grandes desafios: a) o superávit primário; b) a dependência da China; c) a fuga de capitais; d) a taxa de juros praticada no Brasil. “A taxa de juros paga pelo povo brasileiro de mais de 45% é irracional”, afirmou.
Neste cenário, disse Stédile, os desafios colocados para a classe trabalhadora são reforçar o trabalho de base e a conscientização, conforme a inspiração inicial de Frei Betto, sobre o trabalho do Talher/Recid; estimular as lutas sociais; ampliar os espaços de formação política e ideológica; e investir na formação da juventude, como o ator que fará as mudanças necessárias.
O professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsú, ressaltou, em sua análise, que o Brasil fez um desenvolvimento significativo nos últimos anos. E fundamentou a afirmação com alguns dados: o aumento de 60% em termos reais do salário mínimo; a criação, no último ano, de 1.400 milhão de empregos com carteira assinada; a ascensão de 40 milhões de famílias à classe média.
O economista destacou que esses resultados foram fruto de uma mudança de rumo do governo Lula, particularmente, no final de 2005 e 2006, rumo à perspectiva neodesenvolvimentista. Por outro lado, Sicsú afirmou que um projeto de desenvolvimento não pode ser elaborado e decidido apenas dentro dos gabinetes e universidades. “Um projeto nacional precisa ser construído pela sociedade; não é apenas uma equação econômica, mas política”, disse.
Os/as educadores/as e os militantes sociais, à tarde, se encontraram nos Círculos de Cultura para aprofundar e debater outros eixos identificados na preparação da atividade: Brasil sem pobreza e miséria; Democracia e reforma do sistema político; Educação popular, movimentos sociais e políticas públicas. O grupo também organizou uma animada noite cultural.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CORDEL DO TO

CORDEL DO TO


 

Tudo que eu vou contar

Foi de coisas que eu vivi

Pelas estradas da v ida

Muita gente conheci

Gente Forte, gente amiga

De luta, oprimida

Que nunca mais esqueci


 

Tem um que ri de si mesmo

E ri com vontade

Grande, forte, destemido

Ízide o conhece com propriedade

Solta pipa, roda pião

Dança ciranda, dá a mão

Ás crianças da cidade


 

Tem outro que chegou mais tarde

Gosta de samba canção

De soltar a voz do nada

Parece um caldeirão

Bicho solto, movimento

Cada um em cada tempo

Alma nova aposentada


 

Tem ainda os que faltaram

E foram pegar pincel

Escolheram as suas cores

Como pintassem o céu

Quatro mãos em sintonia

Vivendo grande alegria

Nunca os vi tocar um Creu


 


 

Outro que me lembro

É quente como o Sol

Aproveita no sul da ilha

Os povos do arrebol

Traz sua filha contente

Apresenta a toda gente

A luta do bem e do mal


 

Revejo amiga das antigas

Ela chega lentamente

Suas costas com cuidados

Nem tudo pode estar presente

Ai, ui essa não posso

Eu sou de carne e osso

Oh, teatro diferente!


 

Tem duas com cara de índias

Vivem debaixo do mesmo teto

Capoeiristas de verdade

Tambor sempre por perto

Nas baladas da noite

Nas histórias de açoite

O mundo não é deserto


 

Tem mais duas que chegaram de longe

Uma cuida da mente, outra da hora

O teatro as convida

Vamo embora...

Pra aprender mais um pouco

Desse tetro muito louco

Do fazer aqui, agora


 

Tem um fulano boa gente

Por ele tenho carinho...

Oh!Conheço desde "pequenu"

Foi la que cruzamos caminho

A Márcia me apresentou

Um aperto de mão selou

Ele é verso e estribilho


 

Tem outro que é mais recente

Tem a força de um leão

Quem o vê não imagina

As linhas de sua mão

Lava rostos, pinta e cria

Tudo, na mais profunda sintonia

O seu grupo em expansão


 

E duas que se embrenham

Nesse teatro- comunidade

Foram parar num Conto

Canto da felicidade

De ver delegado, mulher e bandido

Tudo junto, reunido

Para um fórum de verdade


 

Tem aquele radical

Que gosta de ir a raiz

Voa, surfa, se desafia

Fez o que sempre quis

Coordena publicação e poesia

Adora o cheiro da maresia

Isso tudo para ser feliz


 

Tem um também que é camarada

Pros quesitos da comida

No primeiro TO... sanduíche!

Que nada!Vamo é pra linguiçada

Um tijolo palha e carvão

Coca cola isqueiro e pão

A amizade rateada


 

Tem um rapaz interessante

Gosta de sonoplastia

Bate no corpo, faz um som

Até parece bruxaria

Puxa como um cantador

Parece um galo crivador

Que a cidade acordaria


 

E outra que conheço

A muito tempo distante

Esta é sindicalista

Sempre na linha de frente

Reconheci nas "Madalena"

Um personagem... vale a pena

Um tambor que diz bastante


 

E outra também sindicalista

Agora da prefeitura

Boa gente, sorriso aberto

O que qués ó criatura

Eu; contribuir

No boteco: beber, comer e rir

No TO... as esculturas


 

E tem aquele que veio

Uma mala vem puxando

Dançou, pulou, brincou

Sua risada é um espanto

Sua mãe coordenadora

O seu som uma pandora

Um músico e tanto


 

E tem mais a parceria

De um casal interessante

Ele vem de "maverik"

Com a sua tripulante

De muletas, devagar

Cuidado onde sentar

Ó TO pra mexer com a gente


 

E tem aquela moça

Que andava pela cidade

Fazendo cartilhas pras meninas e meninos

E pra gente de todas as idades

Conheceu o Teatro do Oprimido

Um teatro dá sentido

A essa moça humanidade


 

Tem também a grande mestra

Por ela tenho paixão

Coordena o nosso FOFA

Mulher da multiplicação

Tem no teatro comunidade

O vínculo com a sociedade

Construindo o nosso chão


 

E tem aquela que movimenta

Seus jogos, que diversão!!!

Vem ensinar o que sabe

"pessoas" prestem atenção


 

O Teatro do Oprimido

De muitos jeitos pode ser lido

Esqueça a fala. Ação!!!


 

E tem aquele que não veio

Mas sempre estará presente

Nós falamos muito dele

Sempre vivo em nossas mentes

Criou o Teatro do Oprimido

Foi exilado, perseguido e querido

Agradeço por toda gente


 

E como cordelista aprendiz

Venho aqui me apresentar

Sou Nado Gonçalves

Gosto de aprender e de ensinar

Alguns dizem que não tenho limites

Outros que preciso de um arrebite

O certo é que erro muito, com vontade de acertar


 

E aqui me despeço

Obrigado pela atenção

Tentei fazer mesmo que no TO

Como nos desenhos, músicas, imagens, encenação

Para alimentar nos amigos

Isso tem a ver comigo!!!

O poder da imaginação


 


 

Ilha de santa Catarina, agosto de 2011.

Nado Gonçalves

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Continuando o cordel do TO...


Cordel do TO
Parte 2

Tem um fulano boa gente
Por ele tenho um carinho...
Oh! Conheço desde “pequenu”
Foi lá que cruzamos  caminho
A Márcia me apresentou
Um aperto de mão selou
Ele  é verso e estribilho

Tem outro que é mais recente
E tem a força de um leão
Quem o vê não imagina
As linhas de sua mão
Lava os rostos, pinta e cria
Na mais profunda sintonia
O seu grupo em expansão

Tem duas que se embrenharam
Nesse teatro-comunidade
Foram parar num Conto
Canto de felicidade
De ver delegado, mulher e bandido
Tudo junto, reunido
Para um fórum de verdade


Tem aquele radical
Que gosta de ir à raiz
Voa, surfa,  se desafia
Fez o que sempre quis
Coordena publicação de poesia
Adora o cheiro da maresia
Isso tudo... pra ser feliz.

  Continua....

Nado Gonçalves


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cordel do TO


Codel do TO


PARTE 1
 
Cordel do to
Tudo o que vou contar
Foi de coisas que vivi
Pelas estradas da vida
Muita gente conheci
Gente forte , gente amiga
De luta, oprimida
Que nunca mais esqueci

Tem um que ri de si mesmo
E ri com vontade
Grande , forte , destemido
Izide o conhece com propriedade
Solta pipa, roda pião
Dança ciranda, dá a mão
As crianças da cidade

Tem outro que chegou mais tarde
Gosta de samba canção
E de soltar a voz do nada
Parece um caldeirão
Bicho solto, movimento
Cada um em cada tempo
Alma nova aposentada

Tem ainda  os que faltaram
E foram pegar pincel
Escolheram as suas cores
Como pintassem o seu céu
Quatro mãos em sintonia
Vivendo grande alegria
Nunca os vi tocar um Créu

Outro que me lembro
É quente como o Sol
Aproveita no sul da ilha
Os povos do Arrebol
Traz sua filha contente
Apresenta a toda a gente
A luta do bem e do mal

Revejo amiga das antiga
Ela chegando lentamente
Suas costas com cuidados
Nem tudo pode estar presente
Ai, ui, essa não posso
Eu sou de carne e osso
Oh, teatro diferente!

Tem duas com cara de índias
E vivem no mesmo teto
Capoeiristas de verdade
Tambor sempre por perto
Nas baladas da noite
Nas histórias de açoite
O mundo não é um deserto

Tem mais duas que chegaram de longe
Uma cuida da mente, outra da hora
O teatro as convida
Vamo embora...
Pra aprender mais um pouco
Desse teatro muito louco
Do fazer aqui , agora .

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Brasil sem miséria



Estive presente no lançamento do Programa Brasil sem Miséria no dia 02 de junho passado no Palácio do Planalto. Tiveram fala acho que 5 ou 6 pessoas. Além da Presidenta Dilma, que no discurso citou os nomes de Josué de Castro, Milton Santos, Caio Prado Jr, Florestan Fernandes, Herbert de Souza (Betinho), Lula. A cada nome citado uma onda de palmas e brilho de esperança nos nossos olhos. Mas a fala mais emocionante e mais ovacionada foi a da costureira, ex-dona de casa Neide, que muito à vontade diante de uma público de novecentas pessoas, entre elas governadores(a), prefeitos(a), ministros(a) contou de maneira muito clara como foi o processo que viveu desde que começou a receber o Bolsa Família até ter se tornado costureira e formado juntamente com outras mulheres costureiras uma cooperativa de Economia Solidária.
Sua fala era permeada de frases ora de orgulho pelo sucesso ora desafiadora ao se disponibilizar a participar de licitações públicas diante dos governadores e prefeitos presentes, afirmando na voz, na postura que era uma cidadã capaz, competente. Tive a impressão que sua fala foi a maior não somente em extensão mas na importância, foi o que deu sentido a aquilo tudo. Quanto ao projeto em si, precisamos mais do que nunca que a sociedade contribua. Não para a sua realização, que é tarefa do Estado, mas para a sua evolução até que este seja realmente um projeto afirmativo do povo para a sua emancipação...

Sandra Sangaletti - Rede de Educação Cidadã - Santa Catarina - Comissão Nacional representante da Região Sul.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Recid Macrossul 2011









Nesse mês de maio irá realizar-se em Florianópolis o Encontro Macro Sul da Rede de Educação Cidadã. O encontro. que acontece já há 8 ano.s deve reunir cerca de 50 educadores populares dos três estados da Região Sul do Brasil; além de educadores de outros estados que virão participar a atividade e  do Talher Nacional que acompanha os trabalhos da RECID em todo Brasil.
O objetivo desse encontro é avaliar o processo desenvolvido no último ano e planejar o próximo período tendo presente o projeto do Governo Federal de erradicação da pobreza no país. Na oportunidade haverá uma analise de conjuntura feita coletivamente que contará com a presença de representantes de movimentos sociais reconhecidos nacionalmente e de representantes do Governo Federal. Na sequência. os participantes trabalharão com Teatro do Oprimido, além de vivenciar canturias e danças populares da nossa cultura.



Sandra Sangaletti
RECID Santa Catarina
Comissão Organizadora do RECID MACROSSUL 2011